Manabu Mabe - Sem título. Óleo sobre tela, 51x51 cm, 1978.

Código: 19423

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Manabu Mabe vem com a família para o Brasil em 1934 e trabalha na lavoura de café no interior do Estado de São Paulo. Em 1941, reside na cidade de Lins, onde realiza desenhos a crayon e aquarelas. Dedica-se a essa atividade apenas nos dias de chuva - quando não pode trabalhar - e aos domingos. Adquire suas primeiras tintas a óleo em 1945. Dilui as tintas em querosene e utiliza como suporte para as pinturas o papelão ou a madeira. Nesse período, recebe orientação artística do pintor e fotógrafo Teisuke Kumasaka. Em 1947, em uma viagem a São Paulo conhece o pintor Tomoo Handa, que o incentiva a ter a natureza como fonte de inspiração. No ano seguinte, estuda com o pintor Yoshiya Takaoka, que lhe transmite ensinamentos técnicos e teóricos sobre pintura. Nesse período, participa do Grupo Seibi e integra o Grupo 15, com Yoshiya Takaoka, Shigueto Tanaka e Tomoo Handa, entre outros. Dedica-se ao estudo do nu artístico, pinta paisagens e naturezas-mortas, primeiramente em estilo mais conservador e depois aproxima-se progressivamente do impressionismo e fauvismo.

Na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, toma contato com obras de artistas da Escola de Paris, como Jean Claude Aujame, André Minaux, André Marchand e Bernard Lorjou, experiência que, segundo o próprio artista, modifica sua forma de pensar e a atitude perante a pintura. No começo da década de 1950, apresenta em suas telas formas geometrizadas, aproximando-se do cubismo, e figuras contornadas por grossos traços negros. Sua produção dialoga com a obra de Pablo Picasso e de Candido Portinari, pelos quais mantém forte admiração, como podemos observar em Carregadores ou Colheita de Café, ambas de 1956. Gradualmente, adere à abstração e, em 1955, pinta sua primeira obra abstrata Vibração-Momentânea. Muda-se com a família para São Paulo em 1957, a fim de iniciar a carreira de pintor profissional. Recebe, em 1959, o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, com as pinturas abstratas Grito e  Vitorioso, ambas realizadas em 1958. As obras aludem ao sentimento de alegria do artista pelo convite para participação no evento. Vitorioso é ainda uma homenagem à atuação de Pelé na Copa do Mundo do ano anterior.

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